Aprendendo a “desresolver”

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

 “…com toda a determinação de sempre, também agora Cristo será engrandecido em meu corpo, quer pela vida quer pela morte.” (Filipenses 1.20)“Eu custo a resolver, mas depois que resolvo… não volto atrás. Sou como aquele mineiro… Dou um boi para não entrar numa briga, mas depois que entro, dou uma boiada para não sair dela.”
Há pessoas admiráveis pela sua perseverança em decisões. Algumas, durante décadas, têm mantido seu compromisso de fidelidade para com seu cônjuge. Outras em relação ao pagamento de suas dívidas. Outras em relação ao entusiasmo com seu ministério. Outras mais conservam seus amigos ao longo de anos a fio. Contudo, precisamos aprender a “desresolver”. Isso se relaciona quando descobrimos que uma decisão tomada anteriormente não foi a mais sábia, nem a mais correta, nem a mais abençoadora. José, noivo da virgem, Maria, resolveu deixá-la secretamente, quando soube que a mesma estava grávida. Todavia, ao ser instruído pelo anjo de todos os fatos, “desresolveu”, e em seguida, a recebeu como esposa. Tornar-se um cristão convertido ao Senhor Jesus é um passo de “desresolução”. O pecador abandona sua antiga resolução e se torna amigo de Deus. Assim como Zaqueu, o publicano (Lucas 19).
Há votos feitos impensadamente. Há promessas feitas nos momentos de desespero. Há palavras ditas intempestivamente. Há resoluções feitas em momentos de  cansaço ou decepção com alguém. Há pactos feitos contra o caráter e a vontade Deus. Há compromissos assumidos em cima de raciocínios pecaminosos e mundanos. Todos esses precisam ser “desresolvidos”.
Há afirmações garantidas de nunca se falar com alguém; ou de jamais voltar à igreja; ou de nunca perdoar fulano; ou de jamais auxiliar beltrano; ou ainda de abandonar definitivamente qualquer atividade na igreja. E coisas semelhantes a essas. Certa vez o apóstolo Paulo resolveu firmemente nunca mais ter como companheiro João Marcos, primo de Barnabé (Atos 16). Contudo, graças a Deus, anos mais tarde, ele, Paulo, “desresolveu”, e fez um apelo para que Marcos viesse ajudá-lo (II Timóteo 4.11).
Comece hoje uma caminhada nova nessa escola de “desresolver”. Talvez você, leitor, tenha decidido vingar-se de alguém; parar de estudar. Talvez você tenha decidido abandonar seu cônjuge; ir para o motel com seu(sua) namorado(a), noivo(a); nunca mais conversar com seu(sua) filho(a) ou com algum parente, ou mesmo algum pastor; nunca mais sair de casa para ir à igreja; nunca mais ler a Bíblia, por causa daquela decepção com aquele(a) crente; não continuar mais naquele ministério; não “perdoar” a Deus; não perdoar a si mesmo. Talvez tenha resolvido satisfazer todos os seus desejos da carne…
Quando você começar a “desresolver”, você descobrirá que o vazio, a dor, a solidão, o remorso, a ideia de suicídio, a amargura, a enfermidade, o medo, a ausência de Deus, o desespero e a opressão do diabo deixarão de ter lugar em sua vida e em seu coração.  Pastor Jeremias Pereira.

Fonte. http://www.oitavaigreja.org.br/blog/category/pr-jeremias/

0 comentários:

 
Bruno Fernandes | by TNB ©2010