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Por que as perolas brilham... Reflexões .


Por que as perolas brilham...  
 Sempre tive a curiosidade de saber como as perolas são formadas, em breve pesquisa descobrir que as pérolas são pequenos fragmentos que entraram na ostra, geralmente grãos de areia. Sendo assim aquilo "fere" a ostra, ela cobre o grão com camadas de madrepérola, para se proteger do mesmo.
Outro fator que precisamos ver é quanto mais uniforme for este fragmento, mas perfeita será a futura ostra. Nem  todas ostras cria uma perola, mas apenas algumas pouca espécies.
O que  me chama a atenção é que dentro de um processo doloroso algo lindo surge, algo que de fato nos chama atenção, é um fato para nós que as vezes enfrentamos momentos muitos difíceis, lutas e tudo mais, mas no fim conseguimos de um certo momento de dor e dificuldades gera algo que nos traga uma grande riqeuza, não mensurável no valor econômico, mas sim, no crescimento pessoal, na superação, no desenvolvimento.
Percebo ainda que alguns não olhem com muito interesse para uma ostra, mas existe algo dentro delas que chama atenção de muita gente. Não posso continuar sem refletir que mesmo sendo alguns de nós anônimos na sociedade, todos temos valores imensuráveis. Ainda que seja na escuridão, existe algo há brilhar.
Termino dizendo que tudo tem um propósito, e para tal propósito existe um modo certo e prorio também, não se esqeuça que dias melhores virão, não se esqueça que sempre existira uma nova oportunidade para aqueles que se recusam em curvar os braços, não se esqueça que quem agüenta as duras camadas de sofrimento, (camadas de madrepérola), no caso das ostras, e no nosso, lutas, e dificuldades um dia brilhara e será removida do lugar de sofrimento  e certamente vivera para um propósito melhor..  
Termino dizendo que o segredo é você mesmo.  Pois somente os nobres voam alto.  

Paz.  bruno Fernandes. 

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17 dicas para montar seu negócio com o mínimo de investimentos( Dicas)

empreendedor iniciante
A vida de livre empreendedor pode atrair muito. A lista de motivos é extensa: Liberdade profissional, controle da própria agenda, o controle e a condução dos rumos do próprio trabalho, a garantia de não ser descartado do mercado quando atingir mais de cinquenta primaveras, a possibilidade de ganhos substanciais, etc, etc, etc.
De fato tudo isso é verdade, mas o contexto do empreendedorismo é significativamente mais complexo, e nessa hora é necessário observar o outro lado da história, repleto de ameaças e variáveis incontroláveis. É isso, nada é perfeito.
Portando, não precisamos de bolas de cristal, nem de videntes e muito menos de gurus do blá, blá blá para sabermos que uma das melhores formas para se fazer frente ao incontrolável é um boa liquidez financeira. Sei que não é coisa fácil, mas se não a temos, ao menos podemos ser econômicos na hora de empreender.

Seguem então algumas dicas para quem está começando, e sente calafrios ao pensar nas despesas iniciais:
  1. Tente iniciar sua vida de empresário com negócios que demandem o mínimo de investimentos em equipamentos, estoques e estruturas comerciais ou de processamento onerosas;
  2. Olhe com carinho para as atividades que podem nascer da sua própria qualificação profissional;
  3. Ao montar seu modelo de negócios pense nas estruturas de soluções que sua capacitação pode desenvolver e oferecer;
  4. Não se importe em começar com estrutura mínima. Admita a possibilidade de trabalhar em um “home office”, desde de que tenha disciplina para tanto e não seja seduzido pela proximidade da geladeira ou da cama do seu quarto;
  5. Analise os serviços de escritórios virtuais disponíveis. Em alguns deles, você poderá contratar a recepção personalizada de uma telefonista que lhe encaminhará os recados, e locar sempre que necessário uma sala para reuniões;
  6. Desenvolva parcerias estratégicas com empresas mais consolidadas e bem instaladas, a partir de uma relação de complementariedade. Isso permitirá o compartilhamento de ambientes corporativos estruturados, além de possibilitar o intercâmbio técnico entre equipes;
  7. Estude as várias opções de serviços de telefonia e internet. Elas estão disponíveis para todos os bolsos, mas sem uma boa pesquisa é impossível contratar corretamente;
  8. Tome cuidado com os custos mensais constantes, ou custeio para os mais clássicos. São eles que podem fragilizar a sua sustentação financeira caso não conte com entradas mensais também recorrentes;
  9. Desenvolva soluções que uma vez comercializadas tragam remuneração constante.;
  10. Trabalhe para que essa solução possibilite uma atuação replicável e em escala;
  11. Contrate um bom contador;
  12. Tenha sempre em mente (se possível bem documentado e formatado) o seu planejamento de negócios. Encare o momento inicial como a fase preliminar de uma história que está nascendo;
  13. Esteja pronto para uma jornada de longo prazo;
  14. Mas desenvolva fontes de receita para o curtíssimo, o curto, e o médio ou longo prazo;
  15. Reúna parceiros de confiança, e que compartilhem ideias parecidas. Juntos serão mais fortes e institucionalmente mais respeitados;
  16. Faça contato com ambientes que reúnam pessoas como você, e se aproxime de instituições que apoiem o empreendedorismo. Desse conjunto podem nascer boas parcerias, os primeiros contratos e soluções interessantes;
  17. Seja disciplinado e cuidadoso com a sua disponibilidade de tempo, uma vez que terá que se multiplicar por muitos, a não ser que deseje bancar o custo fixo de dois ou três colaboradores. Nunca a máxima “tempo é dinheiro” fará tanto sentido.
Boa sorte e até o próximo.
Gustavo Chierighini, da Plataforma Brasil
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Crentes decepcionados são os novos peregrinos da fé


Crentes decepcionados são os novos peregrinos da fé  Ao decepcionar-se numa igreja, o crente vai em busca de outra. Nas grandes cidades, detecta Romeiro, há um contingente significativo de evangélicos que circulam, constantemente, de igreja em igreja, constituindo o fenômeno que os sociólogos chamam de "trânsito religioso".

A tese de Romeiro está descrita em trabalho de doutorado em teologia. A tese foi transformada em livro sob o título Decepcionados com a graça - Esperanças e frustrações no Brasil neopentecostal, pela editora Mundo Cristão.
O "nômade da fé", descreveu Romeiro na entrevista à Eclésia, busca respostas imediatas aos problemas, "uma vez que vivemos na era da velocidade. Se as respostas não chegam rápido, o sujeito procura uma nova igreja".
E o que essas pessoas que são atraídas às igrejas neopentecostais buscam? Que fiquem ricas, sejam curadas de todo tipo de doença e que todos os seus problemas sejam resolvidos, desde a falta de dinheiro até a falta de emprego. Essas são promessas da teologia da prosperidade, que propõe banir a pobreza, a doença.
O problema não está na prosperidade, mas na teologia, assinalou Romeiro. Para a teologia da prosperidade, o crente "deve morar em mansão, ter carrões, muito dinheiro e nunca ficar doente. Quando isso não acontece, é porque ele está sem fé, em pecado ou debaixo do poder de Satanás", explicou o pastor da Igreja da Trindade.
Romeiro mudou a lógica no argumento: "Ora, se formos avaliar a vida espiritual de uma pessoa pela casa onde mora ou pelo saldo bancário, temos que concluir que muitos jogadores de futebol e artistas têm uma comunhão com Deus fora do comum. E isso não é verdade".
Hoje em dia, analisou o pastor, as pessoas na igreja funcionam na base da emoção, e não pela reflexão. A teologia da prosperidade e todo esse clima de emoção têm forte apoio na mídia, um instrumento que as igrejas neopentecostais sabem trabalhar muito bem.
"Creio que o fator principal que garante a sobrevivência do movimento neopentecostal é o seu investimento pesado na mídia e o seu sucesso em colocar a igreja no mercado e as políticas do mercado na igreja", avaliou Romeiro na entrevista à Eclésia.
Isso ainda vai durar algum tempo, representando crescimento dos principais grupos neopentecostais no Brasil. Mas não têm mais o mesmo ímpeto que tinha no passado.
Romeiro entende que, "na medida em que os adeptos vão se decepcionando com a mensagem e a falta de ética de alguns segmentos neopentecostais, creio que haverá uma volta à Bíblia por parte de muitos. Por isso, as igrejas cristãs devem estar preparadas para receber e ajudar tais pessoas", recomendou.
Na entrevista, Romeiro também questionou o fato de mais e mais pessoas se converterem e a situação da nação brasileira ficar cada vez pior, basta analisar os casos de violência, o tráfico de drogas, que estão "fora do controle das autoridades". Que Evangelho é esse que não afeta a sociedade para melhor nem transforma pecadores em santos? - pergunta.
O neopentecostalismo, definiu, é "vigoroso na sua ação evangelizadora, na capacidade de agrupar pessoas, mas frágil na sua ação disciplinadora".



* Paulo Rodrigues Romeiro é Pastor e Doutor em Ciência da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo. Professor na Escola Superior de Teologia e no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.

Fonte.  Site da 1  regiao  da igreja Metodista. 
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LUZ, TRANSFIGURAÇÃO, PERFUME, TENDA E EDIFÍCIO: a nova criatura. Caio Fabio

Paulo diz, escrevendo aos Corintios, que o encontro com Jesus, com Jesus segundo o espírito e não segundo carne — gera a nova criatura; ou, conforme o grego, uma nova criação, um gênesis espiritual; com o inicio de uma nova ordem a partir do interior de cada novo homem/criação de Deus.

Anteriormente na mesma carta/epístola ele já usara imagens diversas para significar essa nova criação segundo o espírito.
Ele fala do Perfume de Cristo. Fala da Transfiguração mediante a contemplação da face de Cristo com o rosto descoberto. Ele fala do Novo Gênesis: “Deus disse: Haja Luz — e esta Luz resplandeceu em nossos corações para iluminação da face de Cristo.” Ele fala do Tabernáculo Temporal em contraposição ao Edifício Celestial que nos aguarda.
Assim, para ele, a nova criatura era também um ente perfumado pelo amor de Deus; era um ser vivendo em estado de Transfiguração e mutação segundo a imagem de Cristo [pela Sua contemplação mediante o Evangelho]; era um ser recém criado para o Novo Mundo do amor de Deus; era um ser peregrino e a caminho de uma Morada Definitiva
Para Paulo tudo se vinculava ao amor de Cristo, único poder capaz de “constranger” alguém à entrega da vida ao amor a fim de ser recriado em Deus
O resultado prático, diz Paulo, é que tal nova pessoa anda em sinceridade, sem malicia e sem astúcia, completando na vida os sofrimentos de Jesus; e, além de tudo, sendo capaz de viver acima das circunstancias; pois, sendo perseguida, não se é destruída; sendo abatida, não se é derrotada; sendo qualquer coisa..., não se é, todavia, abalada pela existência

E mais:



Essa nova criatura não se impressiona com a criação presente, como se fosse aqui e agora, neste mundo, que a recompensa do ser se estabelecesse em plenitude.



Não! A Nova Criatura, o Novo Homem, que se renova segundo Deus, sabe que o seu “homem exterior” se corrompe, adoece, se desgasta, é mortal e vulnerável. Entretanto, ele sabe que “seu homem interior” se renova de dia em dia.



Assim, segundo Paulo, essa nova criatura, o novo homem, se renova na medida em que se desgasta e se corrompe em fraqueza física.



Paulo, porém, além de dizer tudo o que o Novo Homem pode começar a ser e provar Hoje [Perfume, Transfiguração, Novo Gênesis, uma Tenda Mutante a caminho de se tornar Edifício Eterno], também diz que como se trata de uma Nova Criação, nela as culpas antigas já passaram; pois, como Criador, à semelhança do que Ele fez no principio, quando de uma Terra criada, porém sem forma e vazia, fez uma Nova Criação — do mesmo modo, assim é com o Novo Homem, pois, as catástrofes antigas já passaram, e, do caldo do caos, tudo se fez novo.



Desse modo, sem culpa e sem medo, apenas movido pelo constrangimento do amor, consciente da transitoriedade de todas as coisas presentes, o Novo Homem se oferece a Deus com sinceridade, pureza e uma mente nova; sem o fermento da malicia; e, assim, sem que note, começa a cheirar muito bem [ainda que alguns não gostem do aroma do amor]; e, também, sem que perceba, irá mudando de face, ficando sutilmente parecido com Jesus; e mais: crescerá todos os dias na consciência de que o Pai não cessa de criar em sua vida; o que faz com que o Novo Homem ande aberto a todas as conversões, sendo por isto que ele assume que sua atual morada e estado são totalmente transitórios. Afinal, ele hoje vive em uma Tenda, mas está a caminho de um Edifício Eterno.



O resultado simples é que o Novo Homem não se contenta em apenas ser quem agora seja em Cristo, mas, também, além disso, ele persuade os homens acerca de Jesus.



Leia II Coríntios de 2 a 5 e medite você mesmo!







Nele, que nos chama a deixarmos as coisas da velha criação e entrarmos no ambiente da Nova Vida,







Caio

Fonte:  http://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=04384


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Culto dos Juvenis em Araruama. Praça da Bandeira. foi uma benção...

                                                                                         Culto Realizado na igreja metodista em Praça da                                                                      Bandeira Araruama. Foi tremendo .

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Delegação da I Região fecha com Bispo Lockmann e está comprometida com sua reeleição .


O Ministério de Apoio Episcopal, em consonância com a Proposta apresentada e aprovada, por unanimidade, ao XXXIX Concílio Regional da Igreja Metodista na Primeira Região Eclesiástica, contando, ainda, com o livre apoio de toda a Delegação leiga e clériga ao XIX Concílio Geral, decide encaminhar recomendação, requerendo que o Revmo. Bispo Paulo Tarso de Oliveira Lockmann, Bispo da Primeira Região Eclesiástica, sendo reconduzido ao Episcopado neste próximo Conclave, seja designado para continuar exercendo as funções episcopais nesta região, pelos motivos e razões abaixo justificadas:
1) Como é de conhecimento do povo Metodista, encontra-se em andamento nesta Região, projeto a longo prazo, objetivando alcançar a marca de 1 milhão de discípulos e discípulas. Várias medidas visando incentivar a liderança regional foram adotadas, encontrando-se em pleno funcionamento, não sendo recomendável, do ponto de vista missionário, a interrupção deste processo, o que poderá acarretar prejuízos à Missão da Igreja Metodista a nível nacional.
2) O sistema de intinerância, em seus diversos níveis, para que surta seus efeitos benéficos, deve considerar iniciativas, projetos e manifestações, desde que legítimos, não podendo ser utilizado, sob outro pretexto, a não ser o de favorecer a Missão da Igreja.
3) Após consultar e deliberar sobre o tema, o Concílio Regional, o Ministério de Apoio Episcopal e a Delegação da Primeira Região Eclesiástica ao XIX Concílio Geral estão convictos de que a permanência do Bispo Paulo Lockmann na Primeira Região continuará sendo de extrema relevância para os seus projetos.
Sendo esta a livre manifestação dos diversos seguimentos representativos desta Região, solicitamos ao Colégio Episcopal, que se digne a recomendar ao Colégio Episcopal a observância da presente proposta, fazendo constar em ata o seu acolhimento a esta, por representar o legítimo o anseio de toda uma Região Eclesiástica. A recomendação foi aprovada. No amor de Jesus Cristo,


Fonte.  Site  Metodista vila Isabel. 
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Delegação da I Região ao Concílio Geral nomeia Comissão para discutir o Bennett



Delegação da I Região ao Concílio Geral nomeia Comissão para discutir o Bennett
A Comissão já solicitou entrevista com o Bispo Presidente da Igreja ainda para essa semana

A delegação da I Região ao Concílio Geral avalia informalmente que a passagem do Bennett para a ser administrado pela área nacional da igreja foi a pior coisa que aconteceu com o Bennett.
A impressão que se tem é que o Bennett está abandonado. Infelizmente não podemos falar dos desmandos, incompetências e danos causados por alguns ex-diretores da instituição, designados pela área geral da igreja. Inclusive muitos processos trabalhistas que causarão ônus gigantescos à igreja. Por conta de um processo trabalhista nesses últimos dias várias igrejas locais tiveram suas contas bloqueadas pela justiça.
A delegação propôs à COREAM que todos os que causaram danos à instituição sejam acionados judicialmente. A impunidade aos maus gestores(as) das nossas instituições precisa acabar. Gestores precisam ser competentes ou então não podem ser gestores. Se gestores incompetentes são nomeados, e dão prejuizo às instituições da igreja, todos os responsáveis devem ser acionados judicialmente, pensa boa parte da delegação.
O Bennett que foi criado para ser bênção e instrumento na vida social da nossa cidade para honra e glória de Deus não pode ser instrumento de mal testemunho, constrangimentos, vergonha, injustiça e má qualidade de ensino.
Há um desejo e também propostas a serem levadas ao 19º Concílio Geral para que a seja revista e desfeita a Rede de Educação integrada pelas instituições de ensino superior da Igreja Metodista em todo Brasil.

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Que tipo de cristianismo estamos vivendo


Quais os pilares da vida cristã? O que demonstra que uma pessoa é uma cristã genuína? Que evangelho tem sido apresentado pelos cristãos de hoje? Aqueles que não conhecem o verdadeiro cristianismo têm visto os cristãos de da atualidade como verdadeiros seguidores de Jesus, como os cristãos primitivos? Há coerência entre o que se prega e o que se vive na prática do dia-a-dia? Neste livro, essas e outras questões são discutidas à luz da Palavra de
Deus, levando-nos a uma reflexão sobre o que é ser um cristão, que tipo de cristianismo estamos vivendo, que práticas e posicionamentos têm comprometido o testemunho cristão e como deve viver um representante de Cristo.
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Famoso Pastor afirma que queimar o Alcorão é como crucificar a Cristo


O altamente respeitado pastor evangélico John Piper fez um comentário surpreendente ainda perspicaz terça-feira quando ele comparou a queima do livro sagrado islâmico com a crucificação de Cristo.
Seu comentário vem em meio a relatos de que pelo menos 24 pessoas morreram, inclusive sete funcionários das Nações Unidas, no Afeganistão, desde sexta-feira por causa da queima do Alcorão por um pastor da Flórida, em março.
Para ajudar a explicar a fúria violenta dos Muçulmanos pela queima do Alcorão, Piper citou escrita do estudioso britânico Andrew Walls, fundador do Centro para o Estudo do Cristianismo no mundo não-ocidental, em seu livro The Cross-Cultural Process in Christian History (Processo Transcultural na História do Cristianismo).
No livro, Walls destacou que a diferença entre o Islã e o Cristianismo é que uma é facilmente traduzível, enquanto a outra resiste à tradução.
“Absolutos islâmicos são fixos em uma determinada língua, e nas condições de um determinado período da história humana. A Palavra divina, é o Alcorão, fixo no céu para sempre em árabe, a língua da revelação original,” escreveu Walls. “Para os Cristãos, no entanto, a Palavra divina é traduzível, infinitamente traduzível.
“Muito do mal-entendido entre Cristãos e Muçulmanos, surgiu a partir do pressuposto de que o Alcorão é para os Muçulmanos o que a Bíblia é para os Cristãos,” escreveu o Walls, que foi um dos primeiros estudiosos a estudar a mudança global da Igreja longe do Ocidente. “Seria mais correto dizer que o Alcorão é para os Muçulmanos que Cristo é para os Cristãos.”
Piper concluiu que o paralelo entre o Cristianismo e o Islã não é Cristo para profeta Maomé e Alcorão para a Bíblia. Pelo contrário, o paralelo é entre Alcorão e Cristo.
“O ‘Giving’ do Alcorão é no Islã o que a encarnação de Cristo é para o Cristianismo,” afirmou Piper em seu blog no site Desiring God. “Se isto é assim, então a queima do Alcorão é paralela à crucificação de Cristo.”
A violência atual do Afeganistão relacionada com o Alcorão foi despertado quando o pastor da Flórida, Terry Jones e pregador Wayne Sapp colocou o livro sagrado islâmico em um julgamento simulado em 20 de março e achou-o “culpado de causar estupro, assassinato e terrorismo.” Como castigo, o Alcorão foi queimado.
Houve intencionalmente pouca cobertura da mídia nos EUA sobre a queima do Alcorão. Mas a notícia da profanação do livro sagrado islâmico logo chegou ao Afeganistão e Paquistão pela internet. O presidente afegão Hamid Karzai manifestou-se contra a queima do Alcorão e pediu ao governo dos EUA para processar os responsáveis. Oito dias depois de Karzai, condenou a queima Alcorão como “desrespeitosa e abominável,” protestos violentos eclodiram.
Em 01 de abril, centenas de afegãos irritados marcharam para a sede da missão da ONU no norte da cidade de Mazar-i-Sharif, após as orações de sexta-feira e atacaram os guardas e incendiaram a embaixada. Quase uma semana depois, os protestos continuaram em erupção no Afeganistão pelo que dois pregadores norte-americanos fizeram com o Alcorão.
Piper em seu blog sustentou que a queima do Alcorão não é o equivalente moral do assassinato de seres humanos. Mas ele observou que a compreensão do paralelo entre o cristianismo e o islamismo ajuda a explicar por que os Muçulmanos estão tão indignados.
No entanto, o pastor Minnesota também apontou a diferença entre a forma como o Islã e o Cristianismo ensinam os seus seguidores a reagir quando o Alcorão é profanado ou Cristo é crucificado. Mesmo quando Jesus enfrentou a crucificação, ele condenou a violência. Jesus repreendeu um de seus seguidores por usar a espada (Mateus 26:52), curou a orelha do inimigo que foi cortada (Lucas 22:51), orou para o perdão de quem o matou (Lucas 23:34), e ensinou seus discípulos a amar os seus inimigos (Lucas 6:27), apontou Piper.
“Assim, o Alcorão foi queimado e Cristo foi crucificado – e continua a ser crucificado,” Piper escreveu. “A prova está na resposta.”
Fonte: gospel mais
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Carta na íntegra revela que assassino que


Carta na íntegra revela que assassino que matou alunos em Realengo esperava perdão de Deus e volta de Jesus
Apenas no fim da tarde de ontem foi liberada para a imprensa o segundo trecho da carta de suicídio de Wellington Menezes de Oliveira, que matou 12 crianças em uma escola em Realengo na Zona Oeste do Rio de Janeiro e depois se matou.
Em pronunciamento oficial o porta-voz da Polícia Militar, Tenente Coronel Ibis Pereira, e o Comandante da 14º BPM, Coronel Djalma Beltrame, consideraram que o primeiro trecho da carta possui teor fundamentalista islâmico, já no segundo trecho eles revelam que o atirador se mostra preocupado com a defesa de animais e respeito aos pais mortos. Na carta, Wellington pediu uma “visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna”. Ainda haveria um outro trecho não divulgado pela Polícia, onde o assassino teria afirmado ter HIV e dado outras instruções sobre os procedimentos após sua morte, mas não há confirmação da existência.
Apesar da oração aos mortos, enterro com moldes islâmicos e a carta com pedidos serem características do Islamismo radical, o pedido de perdão a Deus e a espera pela volta de Jesus Cristo são crenças relacionadas ao Cristianismo, o que causou confusão na imprensa, em blogs e na polícia. No momento do ataque, testemunhos relatam que Wellington vestia uma roupa de referência ao Islã, mas calçava também um par de botinas.
Apesar da confirmação de uma das irmãs de que o assassino seria ligado ao Islamismo radical, não é descartada a hipótese de fanatismo e confusão de crenças. A polícia ainda investiga o caso.

Problemas Mentais

A polícia esta tentando traçar o perfil psicológico do assassino: “Pelas entrevistas que fizemos hoje com parentes localizados e pessoas do convívio, [Wellington] atua como uma pessoa que tinha patologia mental”, afirmou Felipe Ettore, delegado titular da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro. De acordo com Felipe, “a mãe biológica dele seria portadora de esquizofrenia, segundo relatos dos familiares identificados. A importância é traçar se essa doença mental dele é hereditária”, o que explicaria a total confusão e falta de respostas para o motivo do atirador fazer a tragédia.

Clemência

O menino Mateus, uma das crianças que estavam presentes na escola, relatou que possívelmente foi o único que teve clemência do atirador. Quando estava frente a frente com Wellingon, o jovem pediu para não ser morto e começou a orar: “Eu estava em pé e era um dos mais nervosos. Pedi para ele não me matar, e ele disse: ‘Fica tranqüilo que não vou te matar.’ E não atirou em mim”, relata o menino que viu a morte de vários colegas.
Mateus é fiel da Igreja Assembléia de Deus e crê em um milagre salvou sua vida: “Deus me protegeu”.

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Confirmado: Assassino de alunos em Realengo frequentou

Confirmado: Assassino de alunos em Realengo frequentou mesquita islâmica. Anotações revelam ligação com suposto grupo terrorista
Contra muitas opiniões que afirmavam que Wellington Menezes não era muçulmano e até que ele seria cristão, foi confirmado que o jovem que matou 12 adolescentes em uma escola em Realengo era muçulmano, frequentou uma mesquita e fazia parte de um possível grupo terrorista.
Durante a série de depoimentos colhidos pela Polícia para a investigação, foi oficialmente assumido que o jovem assassino seria muçulmano radical, uma versão distorcida e extremista do Islamismo verdadeiro. Uma das irmãs do atirador revela que nos últimos anos ele frequentou uma mesquita no centro do Rio de Janeiro, contrariando a nota oficial da entidade afirmando que Wellington não frequentava templos da religião Islâmica.
Em cartas e manuscritos, revelados pelo programa Fantástico da TV Globo, foi possível também perceber a existência de um “grupo”, como ele chamava, liderado por um homem chamado de Abdul, que teria chegado de outro país para o Rio de Janeiro. Segundo relatos do próprio assassino para pessoas próximas, o grupo realizava reuniões fechadas na Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, ambos na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
De acordo com os manuscritos, o grupo teria ido para o Rio de Janeiro e Wellington os procurou, após o jovem revelar o que acreditava e o que gostaria de fazer foi recebido como membro do “grupo”: “Tenho certeza que foi o meu pai quem os mandou aqui no Brasil ele reconheceu o Abdul e mandou que ele ‘viec’ com os outros precisamente ao Rio… porque quando eu os conheci e revelei ‘tudo’ a eles eu fui ‘muito’ bem recebido e houve uma grande comemoração”
As cartas também revelam que Wellington teve um desentendimento com o grupo e em seguida decidiu seguir sozinho com suas vontades. De acordo com o diário o rompimento com o grupo teria acontecido porque uma jovem não identificada teria o convidado para visitar uma igreja também não identificado: “É que eu resolvi falar sobre a menina que me convidou a ir a igreja dela e antes de eu terminar ele já foi cortar logo no início ao invés de ouvi-la depois disso ele me ligou umas vezes e eu disse que estou saindo por respeito ao grupo”.
Apesar de ter saido do grupo, Wellington pareceu se ligar ainda mais ao Islã radical tendo dedicado horas todos os dia para isso: “Estou fora do grupo, mas faço todos os dias a minha oração do meio-dia que é a do reconhecimento a Deus e as outras cinco que são da dedicação a Deus e umas quatro horas do dia passo lendo o alcorão. Não o livro, porque ficou com o grupo, mas partes que eu copiei para mim. E o resto do tempo eu fico meditando no lido e algumas vezes meditando no onze de setembro”.
Mesmo com o conteúdo dos manuscritos o sheik Jihad Hassan reafirma que Wellington Menezes não era muçulmano: “A religião islâmica proíbe esses atos. Ela não dá amparo, não ensina, ela não dá esses ensinamentos, ela não acolhe esse tipo de pessoa, esse tipo de pensamentos, ela ensina o bem. Ensina a preservar a vida, e não a tirar a vida”.
A Polícia Militar informou que não abrirá linha de investigação para saber se o ato foi um atentado terrorista. A Polícia Federal anunciou investigação para apurar se Wellington teve ligação com algum grupo terrorista.
Fonte: Gospel+
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Decisões Institucionais:COREAM da I Região contraria proposta ...


COREAM da I Região contraria proposta da delegação e se manifesta contrária a proposta de Redistribuição Territorial das Regiões da Igreja Metodista no Brasil 

Delegação gostaria de discutir a reorganização territorial da Igreja Metodista às luz das neessidades missionárias.

Rio de Janeiro, 08 de Abril de 2011.
A delegação da 1ª Região Eclesiástica ao 19ª Concílio Geral reunida no dia 19 de Março de 2011, na Igreja Metodista do Catete, apreciou a proposta da COGEAM, de reorganização geográfica numa perspectiva missionária apresentada em destaques pelo Revmo. Bispo Paulo Lockmann, e encaminhou à COREAM a proposta aprovada pela delegação:

“Que a proposta de redistribuição territorial do Brasil, encaminhada pela COGEAM,
tenha parecer favorável da COREAM da 1ª RE, para que o assunto seja
discutido em plenário do 19º Concílio Geral de 2011.”


A COREAM – Coordenação Regional de Ação Missionária reunida em 31 de Março de
2011, decide que se manifesta contrária a proposta de Redistribuição Territorial das Regiões da Igreja Metodista

 no Brasil.


Fonte Site.  Metodista de vila Isabel. .  

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De uma fé perdoadora a uma fé vencedora


A alegria da ressurreição ...alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor (Jo 20.20) De uma fé perdoadora a uma fé vencedora Verificamos na vida religiosa do povo brasileiro de tradição católica e romana um fascínio pelo tema da paixão e crucificação de Jesus. O Cristo sofredor é o rosto que habita a lembrança religiosa do povo, a tal ponto que podemos dizer ter sido um elemento decisivo na maneira de encarar a própria vida diária.

Tal figura que celebra o sofrimento de Jesus é tão profunda e foi se estendendo e enraizando nestes quinhentos anos, da colonização ao império, e dos impérios às diferentes fases da república, que o Cristo sofrido na cruz é a grande síntese cultural do cristianismo católico brasileiro, e por que não dizer latino-americano, já que este quadro se repete na América Latina. Por todo lado se celebra nas músicas, nas pinturas, nas esculturas e nas encenações teatrais ocorridas na semana chamada santa. Este Cristo sofredor, morto, derrotado, torna-se uma figura de dar pena, de fazer chorar. Aliás, choro e tristeza é o que sente o povo ao ver aquelas procissões e aquele Filho de Deus derrotado.
Sem dúvida, a morte na cruz do Filho de Deus, o Messias Jesus, é fundamental como tema teológico e uma denúncia clara sobre a morte do inocente, tão frequente em nosso Brasil. Precisamos denunciar que a exploração desta imagem de celebração do sofrimento e da morte marcou muito o modo de ser do povo brasileiro, pois foi usado pelos colonizadores e pelas classes dominantes para domesticar e explorar o povo. A lógica foi sempre que o mundo é lugar de sofrimento; um dia conquistaremos abundância no céu. Desse modo, cristianizou-se e sacralizou-se a morte e o sofrimento como a única forma legítima de existência cristã.
De acordo com essa visão, os cristãos são chamados para serem pobres, humildes e sofredores, e, consequentemente, derrotados. Esse tem sido um uso ideológico da fé cristã, que não faz justiça ao texto dos Evangelhos e dos escritos do Novo Testamento. Isso se impôs a ponto de não podermos ter nenhuma outra expectativa do Evangelho, senão a salvação no céu. Não faz justiça, pois ignora que a prisão e a morte duraram três dias, mas a ressurreição dura para sempre. É superdimensionar esses três dias e ignorar a vitória e a alegria que nos traz o domingo da ressurreição (Jo 20.20). Nossa fé não é perdedora, muito pelo contrário, é vencedora. (Rm 8.37; 1Jo. 5.4).


Ressurreição e Evangelho como anúncio da alegria e da vitória
Quando lemos os textos da ressurreição, é notório o sentimento de alegria que a notícia trouxe: Maria Madalena, Pedro e os discípulos não conseguem disfarçar o sentimento de euforia de que são tomados: "...e retirando-se elas apressadamente do sepulcro, tomadas de medo e grande alegria, correram a anunciá-lo aos discípulos." (Mt 28.8).
Na ressurreição, cumpre-se a própria palavra de Jesus: "É necessário que o Filho do Homem sofra muitas coisas (...)  seja morto e, no terceiro dia, ressuscite" (Lc 9.22). Com isso fica claro que a morte de Jesus é uma resposta de Deus e uma denúncia a problemas do pecado do ser humano, onde ressurreição aponta para o perdão, nova vida e a vitória da vida sobre a morte.
Esta realidade, vivida e anunciada por Jesus, do nascimento à ressurreição, é o Evangelho. Euanggéliou - como o próprio nome grego diz, significa: eu = bem e/ou alegria, e anggéliou = mensageiro¹. Assim, Evangelho é a mensagem da alegria, literalmente boa notícia, ou notícia de bem, mas que, sobretudo, traz a alegria da salvação.
Em todo o Novo Testamento isso é experimentado e anunciado. A começar do dia de Pentecostes, ali o temor e a timidez aprisionavam a Igreja, o vento e a chama do Espírito Santo tomaram conta da Igreja e a lançaram nas ruas de Jerusalém, com grande entusiasmo, ousadia e alegria (At 2.11-13). O gozo e alegria eram tão grandes no dar o testemunho de Jesus que o povo os imaginou embriagados (At 2.13).
Para Jesus, a descoberta do Reino é motivo de alegria, assim está explícito nas parábolas do Reino de Deus. Ao ponto de que, na do tesouro escondido, o texto fala de "(...) transbordante de alegria vai vende tudo o que tem, e compra aquele campo." (Mt 13.44). O apóstolo Paulo diz na sua carta aos Romanos que o Reino de Deus é de paz e alegria, certamente seguindo o ensino de Jesus (Rm 14.7).
Mas por que essa alegria? Certamente porque não precisamos mais chorar pela morte do nosso Senhor, como fazia Maria junto ao sepulcro, até que descobriu estar vivo aquele por quem ela chorava. Sim, ressurreição é alegria por causa da vitória, e porque "quem crê em Cristo, ainda que esteja morto viverá, e todo que nEle crê, não morrerá eternamente" (Jo. 11.25-26). Paulo, provocativamente, pergunta na primeira carta aos Coríntios: "Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, teu aguilhão?" (1Co 15.55).
Com isso, fica provado que o Deus da Bíblia não se alegra com a morte dos inocentes. A sentença injusta sobre Jesus foi anulada pela ressurreição. Assim, pregar o Evangelho é continuar a obra de Deus, por meio de nossa luta contra a opressão e a morte, explícita em todo pecado e suas diferentes formas na sociedade. Nossa fé é vencedora porque servimos a um Deus  vencedor (Sl 20.5; 2Co 15.57).
Nesta Páscoa, deixemos nos envolver pelo clima da alegria da vitória da vida sobre a morte. Jesus Ressuscitou!  Alegremo-nos e nos regozijemos nEle. "Assim, também, agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém pode tirar" (Jo 16.22)




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1. Coenen, Lothar, editor. Theologisches Begriffslexikon zum Neuen Testament, Wuppertal: Theologischer Verlog Rolf Brockhaus, 1971 (Há tradução em Português - 4 temas - Ed. Vida Nova).


Bispo Paulo Lockmann
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A alegria da ressurreição. Bispo Lockmann


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A alegria da ressurreição
“...alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor.” (Jo 20.20)

1)    De uma fé perdoadora a uma fé vencedora
Verificamos na vida religiosa do povo brasileiro de tradição católica e romana um fascínio pelo tema da paixão e crucificação de Jesus. O Cristo sofredor é o rosto que habita a lembrança religiosa do povo, a tal ponto que podemos dizer ter sido um elemento decisivo na maneira de encarar a própria vida diária.



Tal figura que celebra o sofrimento de Jesus é tão profunda e foi se estendendo e enraizando nestes quinhentos anos, da colonização ao império, e dos impérios às diferentes fases da república, que o Cristo sofrido na cruz é a grande síntese cultural do cristianismo católico brasileiro, e por que não dizer latino-americano, já que este quadro se repete na América Latina. Por todo lado se celebra nas músicas, nas pinturas, nas esculturas e nas encenações teatrais ocorridas na semana chamada santa. Este Cristo sofredor, morto, derrotado, torna-se uma figura de dar pena, de fazer chorar. Aliás, choro e tristeza é o que sente o povo ao ver aquelas procissões e aquele Filho de Deus derrotado.



Sem dúvida, a morte na cruz do Filho de Deus, o Messias Jesus, é fundamental como tema teológico, e uma denúncia clara sobre a morte do inocente, tão frequente em nosso Brasil.
Precisamos denunciar que a exploração desta imagem de celebração do sofrimento e da morte marcou muito o modo de ser do povo brasileiro, pois foi usado pelos colonizadores e pelas classes dominantes para domesticar e explorar o povo. A lógica foi sempre que o mundo é lugar de sofrimento; um dia conquistaremos abundância no céu. Desse modo, cristianizou-se e sacralizou-se a morte e o sofrimento como a única forma legítima de existência cristã. De acordo com esta visão, os cristãos são chamados para serem pobres, humildes e sofredores, e, consequentemente, derrotados. Este tem sido um uso ideológico da fé cristã, que não faz justiça ao texto dos Evangelhos e dos escritos do Novo Testamento. Isso se impôs a ponto de não podermos ter nenhuma outra expectativa do Evangelho, senão a salvação no céu. Não faz justiça, pois ignora que a prisão e a morte duraram três dias, mas a ressurreição dura para sempre. É superdimensionar esses três dias e ignorar a vitória e a alegria que nos traz o domingo da ressurreição (cf. Jo. 20.20). Nossa fé não é perdedora, muito pelo contrário, é vencedora. (cf. Rm 8.37; 1Jo. 5.4).  

2)    Ressurreição e Evangelho como anúncio da alegria e da vitória
Quando lemos os textos da ressurreição, é notório o sentimento de alegria que a notícia trouxe: Maria Madalena, Pedro e os discípulos não conseguem disfarçar o sentimento de euforia de que são tomados:

“...e retirando-se elas apressadamente do sepulcro, tomadas
de medo e grande alegria, correram a anunciá-lo aos discípulos.”
(Mt 28.8).

Na ressurreição, cumpre-se a própria palavra de Jesus:

“É necessário que o Filho do Homem sofra muitas
coisas ...  seja morto e, no terceiro dia, ressuscite”.
(Lc. 9.22).

Com isso fica claro que a morte de Jesus é uma resposta de Deus e uma denúncia a problemas do pecado do ser humano, onde ressurreição aponta para o perdão, nova vida e a vitória da vida sobre a morte.
Esta realidade, vivida e anunciada por Jesus, do nascimento à ressurreição, é o Evangelho. Euanggéliou – como o próprio nome grego diz, significa: eu = bem e/ou alegria, e anggéliou = mensageiro¹. Assim Evangelho é a mensagem da alegria, literalmente boa notícia, ou notícia de bem, mas que, sobretudo, traz a alegria da salvação.



Em todo o Novo Testamento isso é experimentado e anunciado. A começar do dia de Pentecostes, ali o temor e a timidez aprisionavam a Igreja, o vento e a chama do Espírito Santo tomou conta da Igreja e a lançou nas ruas de Jerusalém, com grande entusiasmo, ousadia e alegria. (cf. At. 2.11-13). O gozo e alegria eram tão grandes no dar o testemunho de Jesus que o povo os imaginou embriagados (cf. At. 2.13).
    Para Jesus, a descoberta do Reino é motivo de alegria, assim está explícito nas parábolas do Reino de Deus (cf. Mt. 13). Ao ponto de que, na do tesouro escondido, o texto fala de

“...transbordante de alegria vai vende tudo o que tem,
e compra aquele campo.” (Mt 13.44).

O apóstolo Paulo diz na sua carta aos Romanos que o Reino de Deus é de paz e alegria, certamente seguindo o ensino de Jesus (cf. Rm. 14.7).
    Mas por que esta alegria? Certamente porque não precisamos mais chorar pela morte do nosso Senhor, como fazia Maria junto ao sepulcro, até que descobriu estar vivo aquele por quem ela chorava.
    Sim, ressurreição é alegria por causa da vitória, e porque

“...quem crê em Cristo, ainda que esteja morto viverá,
e todo que nEle crê, não morrerá eternamente.”
(Jo. 11.25-26).

Paulo, provocativamente, pergunta na primeira carta aos Coríntios:

“Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está,
ó morte, teu aguilhão?” (1Co. 15.55).

    Com isso fica provado que o Deus da Bíblia não se alegra com a morte dos inocentes. A sentença injusta sobre Jesus foi anulada pela ressurreição. Assim, pregar o Evangelho é continuar a obra de Deus, através da nossa luta contra a opressão e a morte, explícita em todo pecado e suas diferentes formas na sociedade. Nossa fé é vencedora porque servimos a um Deus que é vencedor (cf. Sl. 20.5; 2Co. 15.57).
    Nesta Páscoa deixemos nos envolver pelo clima da alegria da vitória da vida sobre a morte. Jesus Ressuscitou!  Alegremo-nos e nos regozijemos nEle.

“Assim, também, agora vós tendes tristeza; mas outra vez
 vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria
 ninguém pode tirar.” (Jo. 16.22)

Bispo Paulo Lockmann
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1. Coenen, Lothar, editor. Theologisches Begriffslexikon zum Neuen Testament, Wuppertal: Theologischer Verlog Rolf Brockhaus, 1971 (Há tradução em Português – 4 temas – Ed. Vida Nova).
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